“As MSD consideram que a concretização da paridade de género entre homens e mulheres nos planos político, económico e social é um contributo crucial para uma maior liberdade de escolha e uma melhor participação dos cidadãos, sobretudo das mulheres, nos destinos da sociedade portuguesa”, defendem.

As MSD propõem, no documento que levarão ao Congresso de 16, 17 e 18 de fevereiro, que o desígnio da igualdade de oportunidades seja incorporado nos documentos internos do PSD e sejam adotadas medidas para a participação paritária de mulheres nas estruturas de decisão locais, regionais e nacionais do PSD.

Por outro lado, tal como defendem na proposta de alteração estatutária que também levarão ao Congresso, pedem que as MSD “sejam consagradas nos Estatutos do PSD como organização autónoma, a par da JSD, TSD e ASD”.

As Mulheres Sociais-Democratas querem ainda que as quotas sejam assumidas “como mecanismo acelerador da paridade de género e defendidas pelo PSD sempre que o assunto seja abordado” e que sejam incentivadas as candidaturas e apoiada a eleição de mulheres para cargos de relevo no partido.

Entre outras medidas, esta estrutura informal pede ainda na moção “Concretizar a paridade no plano político, económico e social” que sejam reforçadas as sanções financeiras aos partidos políticos que não apresentem uma verdadeira paridade de candidatos em eleições e que sejam promovidas medidas no sentido da diminuição da disparidade salarial entre homens e mulheres.