"Neste momento, temos o apoio psicossocial dos fuzileiros que a Câmara Municipal, juntamente com a presidente da Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, resolveu pedir. Os fuzileiros da Armada Portuguesa vão ficar até quarta-feira. Mas penso que é capaz de não chegar", afirmou o autarca.

Valdemar Alves disse que estará na segunda-feira com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a quem pedirá para que a Marinha se mantenha no terreno durante mais tempo.

Adiantou ainda que visitou hoje a localidade da Graça e do Nodeirinho, e sublinhou que as pessoas estão a precisar de apoio psicológico, na sequência do incêndio que deflagrou no dia 17 no concelho e que provocou a morte a 64 pessoas, além de mais de 200 feridos e danos avultados no território.

"O apoio [psicológico] não está garantido a longo prazo. Só em caso de catástrofe é que eles [psicólogos dos fuzileiros] avançam. Isto é uma situação que o Governo tem que rever, a função das Forças Armadas, porque está preparada para estas situações" disse.

O autarca reforçou a ideia de que precisa de psicólogos no terreno e acrescentou que vai falar também com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, "porque não se pode abandonar esta gente".

"Tenho ouvido muita conversa de responsáveis, mas se algum pediu psicólogos, não sei. Fui eu que liguei logo duas ou três horas depois, porque vi a tragédia que íamos ter. Liguei para a Segurança Social (...), que avançou com algum apoio. Juntaram-se depois outros, voluntariamente, e agora já retiraram, porque não há fogo", concluiu.

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