"O presidente russo concedeu-me o posto de coronel-general. O decreto foi publicado (...). Vladimir Vladimirovich informou-me pessoalmente e congratulou-me", escreveu Kadyrov no Telegram, dizendo que estava "imensamente grato" pela "grande apreciação dos (seus) méritos".
O posto de coronel-general é o terceiro posto de comando mais alto na hierarquia militar russa, depois de general do exército e marechal. Kadyrov era já general das forças militares do interior, da polícia e da Guarda Nacional Chechena.
Criticado pelas organizações internacionais pelas graves violações dos direitos humanos na sua república, Kadyrov esteve muito ativo desde o início da ofensiva russa na Ucrânia. As unidades chechenas têm lutado junto às forças regulares russas.
O líder checheno anunciou na segunda-feira a sua intenção de enviar três dos seus filhos adolescentes para lutar na Ucrânia.
Ramzan Kadyrov criticou ainda outro coronel-general russo, Alexander Lapin, encarregado das operações em torno de Lyman, uma cidade recentemente retomada pelas forças ucranianas, a quem acusou de não ter conseguido fornecer "comunicações" e "munições necessárias" aos soldados empenhados na defesa da cidade.
O Kremlin elogiou na segunda-feira a "contribuição heroica" de Kadyrov à ofensiva na Ucrânia.
Comentários