O Cessna, pilotado por um jovem de 20 anos de nacionalidade paquistanesa e único tripulante da aeronave, despenhou-se na terça-feira à noite e foi encontrado hoje de madrugada, cerca da 01:00, a um quilómetro e meio a sul do aeródromo municipal.
De acordo com as mesmas fontes, o piloto estava a fazer sozinho um voo de instrução noturna, integrado no plano de formação, quando o aparelho caiu, tendo o alerta sido dado às 22:42 de terça-feira para o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre.
As circunstâncias em que ocorreu o desastre estão a ser averiguadas pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que tem hoje uma equipa no local a recolher evidências, adiantou à Lusa fonte deste organismo.
Um responsável da L3 Commercial Training Solutions (L3 CTS), academia de pilotos frequentada pela vítima, disse hoje à Lusa que se desconhece “ainda ao certo” o que se passou.
“A investigação decorre e nós não conseguimos sequer chegar ao avião, que está sob controlo das autoridades”, referiu o diretor das academias da L3 CTS na Europa, Mário Spínola.
A L3 CTS adquiriu em outubro de 2017 a escola de pilotos da G Air, instalada no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.
O corpo do jovem piloto, que teve de ser desencarcerado de entre os destroços do aparelho, foi transportado para os serviços de Medicina Legal em Portalegre.
As operações de socorro mobilizaram dezenas de operacionais e viaturas, entre bombeiros, GNR, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Proteção Civil Municipal, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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