"A situação continua muito complexa no local, e, devido à proximidade dos dois municípios, a opção foi alocar a totalidade dos meios aéreos e a gestão está a ser feita de forma integrada", disse à agência Lusa, cerca das 18:30, a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar.
"Considerando a proximidade geográfica dos incêndios de Vila de Rei e Mação, os meios aéreos alocados a esta ocorrência, num total de 15, estão a ser geridos de forma integrada com vista a potenciar e maximizar a sua intervenção", pode ler-se também na página da ANPC.
Questionada sobre o evoluir do incêndio nos dois municípios, Patrícia Gaspar disse que o fogo "está muito complexo, com muito vento, e a assumir um comportamento do lado de Mação com projeções e propagação muito rápida e com muita intensidade", tendo apontado para as aldeias de Louriceira, Chão de Codes e Aboboreira como estando na linha do fogo.
"Além dos próprios ventos, as correntes geradas pelos incêndios estão a dificultar muito as operações" no terreno, acrescentou.
Segundo a página da ANPC, estão em Mação 352 operacionais apoiados por 100 viaturas, e, em Vila de Rei, 409 operacionais apoiados por 135 meios terrestres.
As vias cortadas naquele teatro de operações, segundo a ANPC, são, cerca das 18:30, a EN 244-3 - Louriceira/Serra, a EM 1284 Chão Codes/Vila de Rei, a EM 548 - Chão de Codes/Aboboreira, e os Caminhos Municipais (CM)1284, 75, 1285 e Queixoperra para Serra.
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