“Foram realizados 554 comboios num total de 982 programados para o período 00:00 – 18:00”, indicou a empresa em comunicado.
Nos serviços de longo curso, os mais afetados, ocorreram 39% das viagens programadas, enquanto no serviço regional essa percentagem é de 56%.
Nos serviços urbanos, Lisboa registava àquela hora a concretização de 55% dos comboios programados e no Porto realizaram-se 64%.
Ainda antes deste balanço, o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), Luís Bravo, disse à Lusa que "só os serviços mínimos" se realizaram, sem adiantar números.
A paralisação, entre as 12:00 de hoje e as 24:00 de terça-feira, foi convocada pelo SFRCI e pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que contestam o “incumprimento do acordado com o Governo, em setembro de 2017, referente ao recrutamento de 88 trabalhadores operacionais […] da área comercial itinerante e para as bilheteiras da CP".
As duas estruturas sindicais afirmam que o executivo e a CP estão em "incumprimento para com os trabalhadores" que representam na negociação da contratação coletiva desde 01 de outubro deste ano, referindo que “têm realizado várias iniciativas e apelos junto da empresa e do Governo para que o processo negocial fosse concretizado, não tendo até ao momento obtido qualquer respostas às propostas do Acordo de Empresa e regulamento de carreiras apresentadas".
Conforme anunciado na sexta-feira, os serviços mínimos da greve dos trabalhadores da CP incluem a circulação de quase 190 comboios, nos serviços urbanos de Lisboa, nos urbanos do Porto, na Linha de Cascais e na Linha de Setúbal.
A transportadora prevê também perturbações na circulação dos comboios no dia 26 de dezembro.
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