Numa resposta escrita enviada à Lusa, a propósito do fim do prazo para a entrega das propostas dos quatro concorrentes qualificados para o efeito, o gabinete de comunicação da Câmara do Porto disse que a autarquia “rececionou até à data limite a apresentação de três propostas, que hão de ser avaliadas pelo júri”.
De acordo com os termos do concurso publicados em Diário da República, os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas para avaliação do júri “durante 180 dias”, com vista à requalificação, durante dois anos e por cerca de 15 milhões de euros, os mais de 20 mil metros quadrados do edifício desativado há cerca de 20 anos.
A intenção da Câmara, divulgada no seu portal de notícias, é que 7.885 metros quadrados fiquem sob gestão municipal”, e o restante espaço seja “explorado pela entidade vencedora do concurso”.
No fim de novembro, foram admitidos no concurso as quatro candidaturas apresentadas, por cumprirem “os requisitos técnicos e financeiros mínimos estabelecidos no concurso” para recuperar e explorar o antigo matadouro industrial de Campanhã, dando-lhe valências que vão da tecnologia à cultura e transformando o equipamento numa âncora do desenvolvimento” daquela freguesia.
O município indica que o concurso lançado em agosto prevê “a reconversão integral do complexo, mantendo a sua memória histórica e natureza arquitetónica, em espaços empresariais diversificados e polivalentes”.
A Câmara refere ainda a criação de “espaços comerciais e de lazer de apoio local, de espaços destinados à ação social e à ligação com a comunidade local”, bem como de “espaços de cariz cultural e artístico, destinados à exposição, à produção e ao depósito”.
“Está também previsto o estabelecimento de um percurso interno de caráter público que permita a circulação entre o acesso existente na rua de São Roque da Lameira e a estação de metro do Dragão e respetivo parque de estacionamento”, descreve a autarquia.
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