A operação, que envolveu oito membros das forças especiais do país, foi levada a cabo como planeado, “mas ainda não terminou”, sublinhou o comissário da polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, referindo-se às duas pessoas que ainda não foram localizadas.
“Acreditamos que pelo menos uma delas está na água e a outra talvez na ilha ou também na água”, disse o chefe da polícia, frisando as condições adversas, face à possibilidade de uma nova erupção.
Bush também esclareceu que os seis corpos recuperados, que se acredita serem todos australianos, serão transferidos para a cidade de Auckland para serem identificados formalmente, após uma cerimónia simbólica com as famílias que se reuniram em Whakatane.
A erupção do vulcão saldou-se em pelo menos 16 mortos.
Um total de 17 feridos estão internados nas unidades de queimados de hospitais neozelandeses, 13 em estado crítico, depois das autoridades australianas terem repatriado 11 dos seus cidadãos feridos.
Muitas destas pessoas têm queimaduras em mais de 80% do corpo e lesões internas devido à inalação de gases.
O Whakaari entrou em erupção na segunda-feira à tarde quando 47 pessoas – entre eles australianos, britânicos, neozelandeses, norte-americanos, malaios e chineses – visitavam a ilha privada.
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