“A unidade está morta, as fronteiras seguras já não existem. A Hungria nunca cederá ao frenesim migratório em massa! Precisamos de uma mudança em Bruxelas para acabar com a imigração”, escreveu Orbán na rede social X (antigo Twitter).

A Hungria vai assumir a partir de 01 de julho a presidência semestral rotativa do Conselho da União Europeia (UE).

Após quatro anos de discussões, o Parlamento Europeu deu hoje luz verde final à vasta reforma da política de migração e asilo da UE, que prevê o combate à imigração ilegal e uma solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.

Na minisessão do Parlamento Europeu que hoje arrancou em Bruxelas, os eurodeputados aprovaram por maioria os 10 textos legislativos que compõem o novo Pacto em matéria de Migração e Asilo, que foi proposto em 2020 para uma partilha equitativa das responsabilidades entre os Estados-membros e uma coordenação solidária perante os fluxos migratórios.

Esta votação era vista como a última oportunidade para aprovar o documento antes das eleições europeias de junho próximo, após, ao longo destes últimos quatro anos, ter sido possível, dentro da UE, ultrapassar muitas das tensões entre os 27 Estados-membros, que ainda assim mantêm diferentes visões sobre a política migratória.