"Não voltará a ser igual", disse a sobrevivente Lauren Hogg, de 15 anos e coautora, juntamente com o seu irmão David Hogg, de um livro sobre o ativismo contra a posse de armas.
"Não consigo evitar pensar continuamente, não apenas em mim e nos meus amigos da escola, como nos meus amigos de outras escolas que não têm tantas precauções de segurança como nós temos agora", disse à ABC News.
As grades ao redor da escola continuam cobertas ao dia de hoje com cartazes de apoio aos estudantes.
O edifício específico onde ocorreu o ataque continua fechado e ainda é considerado um local de crime pela polícia.
No entanto, houve mudanças nos outros edifícios da MSD: câmaras adicionais, mais equipas de segurança e apenas um ponto de entrada - vigiado - no campus, entre outras medidas.
Estas alterações são resultado de um financiamento de cerca de seis milhões de dólares (5,2 milhões de euros) para o condado de Broward - ao qual Parkland pertence - destinado a aumentar a segurança nas escolas.
No entanto, estas ações não são garantia de que todos voltem às aulas.
O sobrevivente Anthony Borges, que levou cinco tiros e ainda se recupera, disse à ABC News que não irá para a MSD. "Talvez eu não tenha tanta sorte da próxima vez, caso volte a acontecer", disse Borges, de 15 anos.
O aluno, que deixou o hospital em abril, foi apelidado de "Homem de Ferro" por receber disparos enquanto tentava proteger os colegas, ao tentar fechar a porta do local onde 20 alunos se escondiam.
Os procuradores pedem pena de morte para Nikolas Cruz, o jovem agressor, num julgamento que pode começar no final do ano que vem.
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