Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre este assunto em Díli, durante a sua visita oficial a Timor-Leste, e começou por responder: “Eu aqui estou muito longe. Eu acompanho o que se passa, mas não acompanho em pormenor as razões dos especialistas”.
“Eu devo dizer que prefiro respostas pela positiva a respostas pela negativa”, acrescentou, defendendo que “aumentar a vacinação é mais importante e de efeitos mais duradouros do que apenas aplicar restrições”.
Segundo o chefe de Estado, “porventura, é essa a justificação da ministra da Saúde”, Marta Temido, para afastar por enquanto o regresso do uso obrigatório de máscara, assim como a reposição da gratuitidade de testes de diagnóstico de infeção com o vírus da covid-19.
“No começo da semana que vem já estarei em condições de perceber o porquê de os especialistas terem proposto o que propuseram, alguns, pelo menos, e por outro lado, os responsáveis sanitários terem entendido que essa não é a resposta”, disse.
A propósito desta discussão, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o entendimento de que “os especialistas têm uma palavra a dizer, propondo soluções, mas a palavra decidida é a do poder político”.
“Quem é eleito para decidir é o poder político. Portanto, o poder político não pode decidir sem ouvir especialistas, mas quem é responsável por aquilo que faça ou não faça é o poder político”, argumentou o Presidente da República.
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