![Reino Unido anuncia novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 150 milhões de libras](/assets/img/blank.png)
O novo apoio foi divulgado pelo secretário britânico da Defesa, John Healey, no início da 22.ª reunião do grupo de cerca de 50 países que apoiam os ucranianos face à invasão russa e que foi hoje presidida pela primeira vez pelo Reino Unido e não pelos Estados Unidos.
Em comunicado, o Ministério da Defesa britânico precisou que a nova ajuda será utilizada para “apoiar as tropas ucranianas que lutam contra a Rússia na linha da frente”, no âmbito de um compromisso anual com a Ucrânia de três mil milhões de libras (3.595,2 milhões de euros), no âmbito do conflito prestes a registar o seu terceiro ano.
A ajuda britânica à Ucrânia atingiu o valor mais elevado este ano, com um total de 4,5 mil milhões de libras (5.392,8 milhões de euros).
“A Rússia está enfraquecida, mas continua a ser indiscutivelmente perigosa e está a ganhar terreno lentamente”,segundo a mesma fonte, notando que o trabalho enquanto ministros da Defesa é “colocar nas mãos dos combatentes ucranianos o que precisam para lutar e ajudar a forçar (o Presidente russo) Putin a sentar-se à mesa das negociações”.
De acordo com os números divulgados hoje pelo Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, os aliados ultrapassaram o seu compromisso de gastar 40 mil milhões de euros na defesa da Ucrânia este ano e atingiram os 50 mil milhões.
Por seu lado, o secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, que participou pela primeira vez numa reunião deste grupo internacional de parceiros da NATO, deixou claro que os europeus devem envolver-se mais na segurança da Ucrânia.
O responsável não considera “realista” que o país possa regressar às fronteiras internacionalmente reconhecidas de 2014 quando a Rússia começou a apoderar-se dos seus territórios, nem que o país obtenha a adesão à NATO como parte das suas garantias de segurança quando houver um acordo de paz.
Comentários