O Reino Unido registou 176 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mais 21 do que na véspera, aumentando para 43.906 o total desde o início da pandemia covid-19, informou o ministério da Saúde britânico.
Foram realizados 226.398 testes, dos quais 829 tiveram resultado positivo, pelo que o número de casos de covid-19, a doença provocada pelo coronavÍrus, desde o início da pandemia aumentou para 313.483.
Na terça-feira tinham sido comunicadas 155 mortes e 689 novos infetados relativamente ao dia anterior.
Apesar de o Governo britânico considerar que a situação está controlada, mantendo o plano para aliviar ainda o regime de confinamento, o professor de medicina John Bell aconselhou hoje as autoridades a prepararem-se para o “pior” no inverno.
Bell está envolvido num dos projetos de vacina da Universidade de Oxford para desenvolver uma vacina, que está atualmente em fase de testes clínicos, com resultados esperados nas próximas semanas.
A farmacEutica AstraZeneca, que é parceira do projeto, disse que já começou a produzir a vacina para começar a vender em setembro.
Questionado durante uma audição da comissão parlamentar de Ciência e Tecnologia se o Reino Unido deve preparar-se para um inverno sem uma vacina contra o coronavírus, ou se há a possibilidade de uma vacina estar disponível, disse: “Esta pandemia baseou-se toda demais em suposições que se revelaram não verdadeiras. Por isso, o meu conselho firme é de estar preparado para o pior”.
Espanha regista oito mortes e 149 novos casos nas últimas 24 horas
Espanha registou oito mortes nas últimas 24 horas com a covid-19, menos uma do que na terça-feira, e 149 novos casos de pessoas infetadas, mais 50 do que no dia anterior, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.
Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 28.363 o número total de óbitos com a pandemia, mais oito do que terça-feira, havendo 19 óbitos notificados na última semana, dos quais sete na comunidade autónoma de Madrid, a mais atingida pela pandemia.
Por outro lado, o total de pessoas infetadas desde o início da doença é de 249.659, dos quais 149 diagnosticados nas últimas 24 horas, um aumento em relação aos 99 de segunda-feira.
A comunidade autónoma de Madrid é a região com mais novos casos (40), seguida da Andaluzia (21) e de Aragão (20).
O relatório diário com a atualização da situação epidemiológica no país informa que já passaram pelos hospitais 125.222 pessoas com a covid-19, tendo dado entrada na última semana 151.
Espanha e Portugal reabriram hoje as suas fronteiras comuns, tendo os chefes de Estado e de Governo dos dois países assinalado esse momento em cerimónias oficiais realizadas em Badajoz e Elvas.
A pandemia de covid-19 e o estado de emergência levantado nos dois países levou ao encerramento das fronteiras durante três meses e meio, entre os dias 17 de março e 30 de junho, tendo os controlos impostos autorizado, em termos gerais, apenas a passagem de mercadorias.
Itália com mais 21 óbitos e 182 novos casos nas últimas 24 horas
Itália registou mais 21 mortes associadas à covid-19 e mais 182 novos casos confirmados de contágio do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o balanço mais recente publicado hoje pela Proteção Civil italiana.
Com os novos dados, o número total de mortes desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro, subiu para 34.788 e o de infetados para 240.769. No dia 30 de junho foram registadas 23 mortes.
Dos novos casos, 109 foram contabilizados na região setentrional da Lombardia, a mais afetada de Itália, assim como seis das vítimas mortais. As províncias da região da Lombardia mais afetadas são Bérgamo, Milão, Mântua e Brescia.
Desde o início da emergência humanitária em Itália já ficaram curadas 190.717 pessoas, continuando a doença ativa em 15.255 pacientes, dois terços deles na Lombardia.
Itália continua a diminuir as restrições após três meses de confinamento e encerramentos e, entre as novas medidas, reabriu hoje as fronteiras aos cidadãos residentes em países fora do espaço Schengen, de livre circulação na Europa, embora com restrições.
Entre elas, figura a obrigatoriedade de respeitar duas semanas de quarentena.
Por outro lado, terão de justificar os motivos da deslocação a Itália com razões de trabalho, de estudo ou de saúde, inclusivamente os que sejam provenientes dos 14 países aprovados pela União Europeia (UE).
A 03 de junho, a Itália reabriu as fronteiras aos membros do Espaço Schengen.
Segundo o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, Itália optou por uma “linha de prudência” para evitar a propagação do novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 511 mil mortos e infetou mais de 10,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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