Reino Unido

O Reino Unido registou hoje nova subida do número de casos de covid-19, com 26.860 nas últimas 24 horas, e mais 462 mortes, de acordo com os últimos números oficiais.

Com estes dados, o total de óbitos subiu para 51.766 desde o início da pandemia e o total de contágios chega a 1.344.356.

Estes números foram revelados enquanto os ingleses cumprem um confinamento, com lojas não essenciais encerradas, embora as escolas e universidades continuem abertas e o teletrabalho seja recomendado.

Este confinamento vai durar até 02 de dezembro, quando o Governo vai rever a situação de saúde antes de decidir se o vai levantar ou estender as restrições.

A Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte mantêm várias restrições para conter a pandemia.

O Governo informou recentemente que o país está pronto para iniciar um programa de vacinação maciça contra a covid-19 a 01 de dezembro, se a vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTech ou alguma outra receber o aval dos reguladores.

Itália

Itália registou 37.255 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, um dos números mais altos de toda a crise sanitária, além de 544 mortes, embora os especialistas detetem uma ligeira “desaceleração” na disseminação do vírus.

No total, 1.144.551 pessoas foram infetadas no país desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, as últimas 37.255 detetadas nas últimas 24 horas são inferiores às quase 41.000 de sexta-feira, embora tenham sido realizados menos testes.

Por outro lado, num único dia foram registados 544 óbitos, o quinto pior número desde meados de abril e que aumenta o total para 44.683 vítimas mortais.

Atualmente, o país tem 688.435 doentes com covid-19 e, apesar de a maioria não apresentar sintomas ou estar isolada em casa, continua a aumentar a pressão nos hospitais, com 34.704 pacientes internados (560 a mais do que na sexta-feira) e 3.306 em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) (mais 76).

As regiões com mais casos continuam a ser a Lombardia (8.129), Piemonte (4.471), Véneto (3.578) e Campânia (3.351).

Enquanto isso, os especialistas vislumbram uma “desaceleração” no avanço do vírus nesta segunda vaga da pandemia, apesar do alto número de casos, por isso insistiram hoje na necessidade do cumprimento das regras sanitárias.

O presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli, explicou em conferência de imprensa que na sexta-feira, pelo quarto dia consecutivo, houve uma redução nas entradas nas UCI e também uma contração no índice de transmissão do vírus.

“Isto indica que a estratégia levada a cabo funciona e há uma desaceleração que, obviamente, ainda não foi confirmada”, apontou.

Porém, essa desaceleração no avanço da pandemia não significa que a curva esteja a diminuir, alertou o presidente do Instituto Superior de Saúde, Silvio Brusaferro.

“O número de infeções ainda é significativo e, portanto, não devemos baixar a guarda”, alertou.