A Força Conjunta de Elevada Prontidão da NATO (VJTF, na sigla em inglês) foi criada depois da anexação russa da península ucraniana da Crimeia em 2014 e acionada, pela primeira vez, para uma ação de defesa coletiva após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, segundo referiu um comunicado da Aliança Atlântica.
O posto de liderança é assumido anualmente por um dos países que integram a organização, que atualmente são 31. Durante o ano em curso, a Alemanha liderou a força.
“A brigada deve estar pronta para avançar numa questão de dias para onde a NATO precisar dela, o que a torna uma parte fundamental da nossa defesa coletiva”, afirmou o porta-voz da Aliança, Dylan White, notando que o facto do Reino Unido assumir este papel demonstra as “suas capacidades e o seu compromisso” para com a organização transatlântica.
A VJTF é o elemento mais amplamente disponível da Força de Reação da NATO, que também inclui forças aéreas e marítimas.
No próximo ano, as forças terrestres da VJTF serão constituídas por cerca de seis milhões de efetivos.
A brigada britânica é composta por um regimento de cavalaria ligeiro e quatro batalhões de infantaria ligeira mecanizada com regimentos de artilharia, engenharia, logística e médicos.
A Primeira Brigada Blindada de Varsóvia, da Polónia, e a Brigada Guzmán el Bueno, de Espanha, fornecerão tanques pesados, helicópteros de ataque e defesas aéreas.
No total, nove aliados da NATO vão contribuir para a operação, acrescentou ainda a organização.
O comando da Força Conjunta da NATO em Brunssum, nos Países Baixos, liderará a operação, enquanto a força de reação rápida do Reino Unido atuará como líder da componente terrestre.
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