Em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência organizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sobre migrações, Eduardo Cabrita escusou-se a comentar os resultados preliminares do relatório, mas adiantou que já produziu despacho remetendo as conclusões para o Ministério Público.
O relatório preliminar divulgado esta terça-feira aponta falhas à NAV Portugal, ao 112 e ao Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (Proteção Civil).
O ministro frisou que o objetivo deste tipo de relatório “é melhorar a capacidade de resposta das instituições”, sublinhando que se tratou de uma situação em que “provavelmente seria sempre impossível salvar a vida dos quatro heróis que pereceram neste acidente”.
“O relatório preliminar visa fundamentalmente a articulação entre mecanismos de socorro, por outro lado chamando a atenção para situações de violação de protocolos que estão definidos em diretivas operacionais, neste caso na diretiva operacional número quatro sobre acidentes com aeronaves”, apontou o ministro.
Relativamente ao relatório final, Eduardo Cabrita disse que envolve todas as entidades e “tem a ver com o aperfeiçoamento dos mecanismos de interligação”.
A queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no sábado, em Valongo (distrito do Porto) provocou a morte a quatro pessoas – dois pilotos, um médico e uma enfermeira. O helicóptero regressava a Macedo de Cavaleiros (distrito de Bragança), depois de transportar uma idosa com problemas cardíacos graves até ao Hospital de Santo António, no Porto.
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