Em nota endereçada à agência Lusa, Ricardo Pacheco diz acreditar que os motivos apresentados "serão compreendidos" pelos "companheiros de partido", sendo esta, reconhece, uma "decisão muito difícil" que lhe causou uma "profunda mágoa".

"Como é do conhecimento público, estou neste momento a trabalhar, enquanto advogado, em casos muito relevantes e profissionalmente exigentes. A defesa dos meus clientes exige total empenhamento, como é minha obrigação. Tentei, até ao limite das minhas capacidades, conciliar os meus compromissos profissionais com as minhas funções de vice-presidente do PSD/Açores. Infelizmente, tal não foi possível", realça o social-democrata.

Ricardo Pacheco é um dos advogados envolvidos na Operação Asclépio, referente a suspeitas de corrupção envolvendo organismos do Sistema Regional de Saúde dos Açores.

Na nota enviada à Lusa, o agora demissionário vice-presidente do PSD Açores deixa elogios ao "companheiro e amigo" Duarte Freitas, líder do PSD/Açores.

E remata: "Confio no trabalho que Duarte Freitas tem desenvolvido enquanto líder do nosso partido. Acredito plenamente no seu projeto para o PSD/Açores e na sua visão para o futuro da região".

Com a saída de Ricardo Pacheco, o PSD/Açores passa de seis para cinco vice-presidentes, mantendo-se em funções Alexandre Gaudêncio, Francisco Câmara, Sandra Bessa, Francisco Guedes e Susete Amaro.

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