“A nossa obrigação é levar todos os conteúdos da RTP a todas as pessoas”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis, que disse que o alargamento da oferta dos canais públicos na TDT representam “um momento histórico” e são “um salto estrutural”.
Questionado sobre as negociações com o operador Meo (PT Portugal/Altice), que gere a rede da TDT, sobre o valor que a RTP vai pagar por ter mais dois canais em sinal aberto, Gonçalo Reis afirmou: “Estamos numa zona de conforto”.
O gestor explicou que o “custo unitário é inferior ao anterior” e isso tanto vai “beneficiar a RTP, como também os operadores privados”, ou seja, o setor.
Com mais dois canais na TDT, a estação pública “transforma-se num operador com oferta mais rica”, salientou o gestor.
Gonçalo Reis sublinhou que a oferta da RTP3 e da RTP Memória em sinal aberto, aliada ao anúncio da disponibilização dos arquivos da RTP no ‘online’ demonstra que “há uma agenda de inclusão”.
“São duas iniciativas com impacto estrutural”, concluiu.
A partir das 00:00 de 01 de dezembro, a RTP3 e a RTP Memória arrancam na TDT sem publicidade, sendo esta substituída por espaços de promoção e divulgação cultural. No cabo, os canais mantêm a publicidade.
Atualmente, a TDT disponibiliza a RTP1, RTP2, SIC, TVI e canal Parlamento na TDT.
Está ainda previsto que sejam atribuídas licenças para dois canais de operadores privados na televisão digital terrestre, mas sem data definida.
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