O presidente do PSD explica no seu discurso que " uma coisa é estarmos disponíveis para dialogar democraticamente com os outros e cooperarmos na busca de soluções para os graves problemas nacionais, que, de outra forma, não é possível resolver. Coisa diferente é estarmos disponíveis para nos subordinarmos aos interesses dos outros. O PSD só está subordinado a um interesse: ao interesse de Portugal. Não é, aliás, fácil de entender a lógica das declarações de dirigente do PS e dos outros dois partidos da extrema-esquerda, quando se apressam a referir que a coligação parlamentar está segura e que não há qualquer hipótese de um Bloco Central. Perdem tempo com o que não existe nem existirá.
Perdem tempo com o sexo dos anjos, porque na ânsia de querer marcar permanente presença no teatro mediático, até se esquecem do mais óbvio: esquecem-se que não ganharam as eleições, e que em nenhuma outra circunstância o PS pode liderar um governo em face dos resultados das últimas legislativas.
Para nós, 2019 não depende de nada, a não ser da nossa própria vontade em vencer as eleições sejam elas regionais, para o Parlamento Europeu ou para a Assembleia da República."
No seu discurso, Rui Rio sublinhou que o PSD “é um grande partido de poder”: “Por isso, o seu objetivo é sempre ganhar. Sempre que nos candidatamos, o nosso imperativo é sermos os primeiros”, afirmou, na passagem que mais aplausos recolheu e que levou alguns congressistas a gritarem “PSD, PSD” de pé.
O 37.º Congresso Nacional do PSD começou esta sexta-feira à noite no Centro de Congressos de Lisboa e prolonga-se até domingo, com a eleição dos novos órgãos nacionais sob a liderança de Rui Rio.
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