No final de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, sobre o Orçamento do Estado para 2020, Rui Rio foi questionado se já falou com os deputados do PSD-Madeira sobre este assunto.
“Quanto à questão da Madeira, nunca falei com nenhum deputado, ou melhor, também não tenho de falar. Nunca nenhum deles falou comigo, nem o líder regional [Miguel Albuquerque] falou comigo”, declarou o presidente do PSD aos jornalistas.
Interrogado se entende que é normal que os deputados eleitos pela Madeira divirjam do sentido de voto que vier a ser decidido pelo partido, retorquiu: “A pergunta faz sentido e se calhar eu podia-lhe responder facilmente à pergunta, se o problema não estivesse latente. Estando o problema latente, eu não quero eventualmente agravar a situação latente”.
Questionado se, portanto, considera grave a possibilidade de um voto divergente, respondeu: “Não é normal, como é evidente”.
Rui Rio remeteu mais comentários sobre esse cenário para quando “isso efetivamente for claro e suceder”, referindo que “não está claro ainda”.
Sobre a possibilidade de o PSD vir a impor disciplina de voto, afirmou: “Não decidimos nada, porque também não temos ainda nada para decidir. Só no momento em que se verificar que o voto é num sentido ou noutro sentido, se é coincidente com o nosso ou não é coincidente com o nosso, é que o facto existe e é preciso tratar dele. Neste momento, o facto inexiste”.
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