“Os exercícios navais conjuntos russo-chineses ‘Norte/Interação-2023’ terminaram no Mar do Japão”, adiantou um comunicado de Moscovo, ao adiantar que, desde quinta-feira, “foram realizados cerca de vinte exercícios de combate”, incluindo disparos de artilharia conjunta sobre alvos marítimos, costeiros e aéreos.
Os dois países, que partilham um desejo comum de contrariar o que consideram ser a hegemonia americana, aproximaram-se no campo militar desde a invasão militar russa na Ucrânia, que Pequim se recusa a condenar.
Para reforçar a sua cooperação na área militar, a China e a Rússia realizaram vários exercícios entre as suas Forças Armadas nos últimos meses.
Este exercício ocorreu após uma reunião, em Pequim, entre o ministro da Defesa da China e o chefe da marinha russa, nas primeiras conversações militares formais entre os países vizinhos, desde o motim de curta duração protagonizado pelo grupo mercenário russo Wagner.
O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, assegurou ao almirante russo Nikolai Yevmenov que a China está disponível para fortalecer a cooperação militar com a Rússia.
A China opera a maior marinha do mundo em número de navios e supera em muito a Armada da Rússia em dimensão e capacidade técnica.
Comentários