“Procurado no âmbito de uma investigação criminal”, indicou o Ministério do Interior russo (equivalente ao Ministério de Administração Interna) no portal de dados de pessoas procuradas.
A nota governamental é citada pelas agências estatais TASS e Ria Novosti, sem fornecer mais detalhes.
O TPI, com sede em Haia, emitiu em março um mandado de captura para o Presidente russo, Vladimir Putin, acusado do crime de guerra de deportação forçada de crianças ucranianas.
Este mandado, refira-se, fez também correr muita tinta já este mês, quando se realizou a cimeira dos BRICS, na África do Sul, país que está ao abrigo das decisões do TPI. Contudo, Putin acabou por não rumar a este país.
Em agosto, Moscovo anunciou a imposição de sanções ao procurador do TPI, o britânico Karim Khan, que emitiu o mandado de captura do Presidente russo.
A ofensiva militar lançada em fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.
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