As defesas ucranianas conseguiram abater seis dos sete mísseis de cruzeiro, mas não intercetaram o míssil aerobalístico (Kinzhal) nem o míssil balístico intercontinental, que são dois dos mais sofisticados do arsenal russo.
Segundo a Força Aérea ucraniana, os mísseis não disparados não causaram danos “substanciais”.
Anteriormente, as autoridades da região de Dnipropetrovsk, da qual Dnipro é a capital, relataram um ataque massivo que acusou danos a “uma infraestrutura industrial” na cidade.
Este ataque centrado no Dnipro ocorre depois de, pelo menos, os EUA, Espanha, Itália, Grécia e Portugal terem fechado as suas embaixadas em Kiev na quarta-feira devido ao perigo de um ataque russo massivo contra o território ucraniano.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
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