O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Trabalhadores da Assembleia Constituinte (AC, composta unicamente por simpatizantes do regime), sem precisar em que data entrará em vigor o aumento do salário e do subsídio de alimentação dos venezuelanos.
Além do salário mínimo, o subsídio de alimentação também vai ser aumentado, passando dos atuais 25 mil BsS para 150 mil BsS.
Com este aumento, os venezuelanos passam a ter um “salário mínimo integral” (salário mais subsídios) de 600 mil BsS (27,51 euros contra os 65 mil BsS (2,98 euros) que recebiam, na totalidade, desde o passado mês de maio.
Segundo dados do parlamento venezuelano, entre janeiro e setembro de 2019, a Venezuela registou uma inflação de 486,7%.
Na Venezuela um quilograma de farinha de milho pré-cozido custa 30 mil BsS, uma embalagem de 900 gramas de leite em pó é vendida a 192 mil BsS, um pão tipo baguete fica por 21 mil BsS e um pacote de margarina por 40 mil BsS.
Relativamente a outros bens de primeira necessidade, um quilograma de batatas custa 20 mil BsS, um quilograma de carne de vaca é vendido a 80 mil BsS e uma embalagem de 900 gramas de detergente em pó fica por 48 mil BsS.
O preço mínimo (da distância mais curta) de um bilhete de autocarro, ida e volta, é de 4 mil BsS, mas as empresas de transportes estão a exigir que seja fixado um aumento para 10 mil BsS.
A assinatura mensal da televisão por cabo custa 30 mil BsS, mas este valor pode subir em função do pacote pretendido.
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