"Esperamos eleger representação em diferentes autarquias já nas próximas eleições. São eleições para as quais tenho uma especial preparação, não vou ser candidato a nenhuma [autarquia], mas procurarei que outras pessoas da Aliança, ou independentes, o façam", disse esta segunda-feira à TSF.

Apesar dos resultados nas eleições europeias e nas legislativas, que considerou terem sido "uma desilusão", Santa Lopes garante que o Aliança "não esmoreceu e está na luta". O fundador do partido admite, porém, que a mensagem custa a passar nesta "época do 'sound bite'".

Sobre o Congresso do PSD, que se realizou este fim de semana em Viana do Castelo, Santana que não esteve presente, disse ter ouvido o discurso de Rui Rio classificando-o como "coerente" e "claro".

Nas mesmas declarações, Santa Lopes fez uma "uma avaliação positiva" ao mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, na Presidência da República, no entanto o antigo chefe de Governo garante que há espaço para outras candidaturas e lembra que "o Aliança ainda não definiu a estratégia para as presidenciais".

Noutro tema, este desportivo, Santa Lopes disse não querer entrar no debate sobre uma eventual demissão de Francisco Varandas, presidente dos leões. "O Sporting gosta de ser diferença e a diferença tem de ser para melhor e não para pior", disse referindo-se às agressões ao vogal Miguel Afonso e a um assistente de recinto desportivo. "Espero que se consiga a paz interna tão depressa quanto possível", acrescentou sem querer prestar mais declarações sobre tema.