Esta greve, que se prolonga até 06 de janeiro, realiza-se após uma reunião dos sindicatos com representantes do Ministério da Justiça na quinta-feira.
Em declarações à Lusa, o presidente do SICGP, Júlio Rebelo, considerou “inaceitável” a proposta apresentada pela tutela, que propôs a promoção de mais de 100 guardas e a atualização da tabela remuneratória, idêntica à da PSP.
Júlio Rebelo disse que esta atualização não permitiria aos guardas mais velhos, com mais de 18 anos de serviço, subirem de índice.
Os guardas prisionais exigem a revisão do estatuto, atualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, um novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.
A greve que hoje se inicia junta-se à paralisação que o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional iniciou a 06 de dezembro e que se prolonga até ao final do ano.
Para estas greves, o Colégio Arbitral decidiu integrar nos serviços mínimos a realização de uma chamada telefónica por cada recluso, o tradicional almoço e visitas de Natal e a entrega de uma cantina (conjunto de artigos que os reclusos pedem e são adquirido no supermercado da prisão).
No entanto, a Associação de Apoio ao Recluso já referiu que os guardas prisionais não estão a cumprir os serviços mínimos decretados, nomeadamente a não realização do almoço de Natal e limitações à compra de bens.
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