“A PSP não precisa de mais policiais, mas de pessoal técnico para libertar metade dos efetivos policiais que não fazem trabalho de polícia”, refere aquele sindicado, em comunicado, para anunciar que vai pedir uma reunião à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.
Na reunião, o sindicato vai pedir à ministra para que “não inflacione ainda mais os quadros dos efetivos policiais da PSP”, sugerindo a realização de concursos de mobilidade interna na função pública para os serviços administrativos, como acontece na Polícia Judiciária e no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Segundo o SPT/PSP, a formação de um novo polícia custa ao erário pública cerca de 30 mil euros, chegando aos 200 mil euros no caso dos oficiais.
O sindicato adianta que quase metade do efetivo da PSP, entre sete a 10 mil polícias, não faz trabalho operacional, mas exerce “funções técnicas burocráticas para os quais não tem competências”, situação que considera “um absurdo em termos de eficácia de serviço e de gestão de recursos públicos”.
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