“O balanço não para de aumentar. Há centenas de feridos”, disse à imprensa o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rahmi Abdel Rahman, adiantando que pelo menos 126 pessoas morreram no ataque.

A maioria (109) eram habitantes de Foua e Kafraya, duas localidades controladas pelo regime que estavam cercadas pelos rebeldes, e os restantes rebeldes e pessoal humanitário, precisou.

O atentado foi perpetrado no sábado, quando um bombista suicida fez explodir uma camioneta armadilhada junto de 75 autocarros estacionados num subúrbio de Alepo para transportar cerca de 5.000 pessoas retiradas na sexta-feira de Foua e Kafraya, ao abrigo de um acordo entre o regime e a oposição.

Os autocarros estavam no local para transportar cerca de cinco mil pessoas retiradas na sexta-feira de Foua e Kafraya, duas localidades controladas pelo regime que estavam cercadas pelos rebeldes, em cumprimento de um acordo que permitiu a evacuação simultânea de duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio.

As pessoas retiradas na sexta-feira estavam paradas naquele local devido a desentendimentos que impediram que seguissem viagem.

Os que foram retirados das localidades controladas pelo regime deviam seguir para Damasco e Latakia e os das localidades rebeldes para a província de Idlib.

O ataque não foi reivindicado até ao momento.