O abalo ocorreu pouco depois do meio-dia (04:00 em Lisboa), com epicentro a 40 quilómetros de profundidade ao largo da costa da província de Fukushima, no leste do país, avançou a Agência Meteorológica do Japão.
A empresa que opera a central desativada de Fukushima Daiichi, TEPCO, disse na rede social X (antigo Twitter) que “nenhuma anomalia” foi detetada no complexo da central, que sofreu um desastre nuclear devido a um sismo e tsunami em março de 2011.
De acordo com a empresa Tohoku Electric Power, não foi também detetada qualquer anomalia na central nuclear de Onagawa, na região vizinha de Miyagi, ou nos níveis de radiação nas áreas próximas.
Segundo a televisão pública japonesa NHK, o abalo levou a empresa ferroviária JR East a suspender as operações do comboio rápido de Tohoku, que liga a capital Tóquio à cidade de Sendai, no nordeste do Japão, devido à interrupção no fornecimento de energia.
O sismo de hoje no Japão ocorreu um dia depois de um abalo de magnitude 7,4 na escala de Richter ter atingido Taiwan, deixando pelo menos nove mortos e 1.050 feridos, levando ainda à ativação de alertas de tsunami nas ilhas do arquipélago de Okinawa, a sudoeste do Japão, em Taiwan e nas Filipinas.
O Japão fica no chamado Anel de Fogo, a zona sísmica mais ativa do mundo, e sofre sismo com relativa frequência, por isso a infraestrutura é especialmente desenhada para resistir a abalos.
A península de Noto, uma zona rural e remota no centro do arquipélago japonês, sofreu um terramoto de magnitude 7,5 em 01 de janeiro que deixou mais de 240 mortos, nomeadamente devido ao desabamento de casas antigas.
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