O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, indicou ainda que a Aliança Atlântica rejeitou os pedidos de acreditação para outros três elementos da missão da Rússia, que não é membro da aliança atlântica.
"Retirei hoje a credencial de sete pessoas da missão russa ante a NATO. Também vou negar os pedidos pendentes de outros três", informou Stoltenberg à imprensa na sede da organização, em Bruxelas.
Stoltenberg anunciou igualmente que o número de diplomatas russos na aliança iria ser reduzido dos atuais 30 para 20, segundo a Reuters.
"[Esta decisão] manda uma mensagem clara à Rússia de que há custos e consequências para a sua forma de atuar, inaceitável e perigosa", acrescentou o secretário-geral da Aliança do Atlântico Norte.
No total, até ao momento, cerca de vinte países decidiram expulsar mais de 120 diplomatas russos.
Skripal, de 66 anos, e a filha, de 33, continuam hospitalizados em estado crítico, mas estável, desde que inalaram, a 4 de março, em Salisbury, no sudoeste de Inglaterra, onde residem, um gás neurotóxico chamado Novichok, de fabrico russo, segundo as autoridades britânicas.
O envenenamento de Serguei Skripal desencadeou uma grave crise nas relações já tensas entre Moscovo e o Ocidente e foi seguido da expulsão de 23 diplomatas russos de território britânico e do congelamento das relações bilaterais.
A Rússia, que clama inocência, anunciou como represália a expulsão de diplomatas britânicos do seu território e pôs fim às atividades do British Council no país.
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