As dívidas por pagar há mais de 90 dias do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sofreram um duro revés no mês de maio. De acordo com o jornal Público, cresceram a um ritmo de três milhões por dia.
As conta são do Conselho Estratégico Nacional de Saúde da CIP (Confederação Empresarial de Portugal) que enfatiza que naquele mês o défice ascendia a quase 377 milhões de euros. Ainda assim, o SNS levou a um corte inédito no financiamento (-2,5%) no valor acumulado dos cinco primeiros meses do ano.
Este órgão consultivo da CIP acusa o Governo de estar a "asfixiar financeiramente" o Serviço Nacional de Saúde e em comunicado descreve a situação atual como "preocupante".
Tanto que o vice-presidente do conselho consultivo da CIP, Óscar Gaspar, deixa o aviso: "Se nada for feito, arriscamo-nos a ter o maior défice de sempre do SNS este ano".
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