“Morreu esta manhã de causas naturais. Pensamos que terá sido devido à idade e não há suspeitas de qualquer relação com a covid-19”, confirmou ao jornal "TimesLive" um funcionário da província do Cabo Ocidental, onde está instalado o hospital.

O funcionário adiantou que “este é um momento muito triste para todos”.

“Disse esta manhã a Ouma [mulher de Blom] que ele agora está em boas mãos. Devemos agradecer a Deus a vida que viveu”, acrescentou.

Andre Naidoo, um amigo da família, contou que Blom ainda “cortava lenha há algumas semanas”.

“O seu corpo não suportava mais. Vimos o seu declínio. Estava no hospital e tinha uma dor muito forte no estômago”, explicou Naidoo, citado por meios de comunicação locais.

"Oupa", como era popularmente conhecido Fredie Blom, vivia há mais de 30 anos com a mulher em Delf, um bairro nos arredores da Cidade do Cabo.

Fredie Blom nasceu em 1904 na província do Cabo Oriental e sobreviveu à “gripe espanhola” de 1918, que afetou um terço da população mundial e matou entre 50 a 100 milhões de pessoas, a duas guerras mundiais e ao ‘apartheid’ a que foi submetido a maioria negra da África do Sul, entre 1948 e 1999.