Segundo disseram à Lusa fontes parlamentares este requerimento do PSD foi votado e chumbado esta manhã na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação com o PS a votar contra, o PSD e o Chega a favor e os restantes partidos ausentes.

Assim, Pedro Marques será ouvido na comissão de economia em 30 de maio e no seguinte na comissão de inquérito à TAP.

Já Pedro Nuno Santos tem audição marcada na comissão de economia para dia 31 de maio – o mesmo dia da segunda audição de Pedro Marques - e duas semanas depois regressa ao parlamento para o inquérito parlamentar.

Na terça-feira, o coordenador do PSD na comissão parlamentar de inquérito à TAP, Paulo Moniz, anunciou esta intenção de prescindir de ouvir os ex-ministros Pedro Nuno Santos e Pedro Marques na comissão parlamentar de economia para evitar duplicar audições.

Atendendo à calendarização que nesse dia foi definida em mesa e coordenadores até ao final da comissão de inquérito à TAP, Paulo Moniz explicou que “face à coincidência” de algumas dessas pessoas já estarem agendadas, o PSD pôs à consideração dos restantes grupos parlamentares na comissão de economia a “sua vontade de prescindir”.

De acordo com o requerimento a que a agência Lusa teve acesso, dirigido ao presidente da comissão de economia e que foi hoje chumbado é precisamente explicado que em sede dessa mesma comissão foram sugeridas “um conjunto de audições de personalidades relacionadas com a situação vivida na TAP”.

Recordando que o PSD também apresentou um requerimento para serem ouvidas algumas personalidades, os sociais-democratas explicam que “manifestamente se verifica uma duplicação entre aquelas e as que estão já previstas e a decorrer na comissão de inquérito”.

“No sentido de evitar essa situação desnecessária e indesejável, o grupo parlamentar do PSD vem prescindir da audição dos ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques e ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos, desde que não se verifique a oposição por parte de nenhum dos grupos parlamentares com assento nesta comissão”, refere o mesmo documento.