“É um mercado muito importante para nós, não apenas pelo tamanho, mas também pela ligação e comunidades entre Portugal e Cabo Verde. A importância do mercado não é só pelas receitas, mas também pela importância das ligações económicas entre os dois países”, disse a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, que está de visita à Praia.

Ainda sobre Cabo Verde, Christine Ourmières-Widener, que se reuniu hoje à tarde com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, explicou que o mercado do arquipélago tem um peso inferior a 1% do total de receitas da TAP, mas prevê que o nível de passageiros a transportar seja “um pouco melhor” em 2022, subindo para mais de 250 mil.

Acrescentou que, “ouvindo” os apelos locais, a TAP vai “aumentar significativamente” a oferta de lugares para Cabo Verde a partir do Verão e retomar os voos para a ilha da Boa Vista.

“Vamos retomar as ligações à Boa Vista em abril. Será o quarto destino em Cabo Verde – Praia, Sal e São Vicente. Estamos totalmente de regresso”, disse Christine Ourmières-Widener.

Os voos da TAP para a Praia praticamente não chegaram a ser suspensos durante a pandemia de covid-19, tendo a companhia aérea portuguesa retomado progressivamente os voos para as ilhas de São Vicente e do Sal, esses afetados pela pandemia.

Para a administradora, a TAP “tem provado a dedicação e compromisso que tem com Cabo Verde”, apesar das constantes críticas de passageiros do arquipélago, sobretudo dos preços praticados.

“Primeiro porque foi a única companhia aérea que não parou a operação durante a crise [da pandemia de covid-19, para Cabo Verde]. Acho que é uma prova significativa do nosso compromisso com o país. Segundo, os preços, hoje, estão muito relacionados com a oferta e constrangimentos, mas estamos a aumentar significativamente a capacidade este Verão, e isso vai ter um impacto direto nos preços ao consumidor”, concluiu.