A reunião “correu da melhor forma. Apresentámos os nossos pontos de vista e os assessores do sr. Presidente vão transmiti-los [a Marcelo Rebelo de Sousa]. Ficámos muito agradados com o que aconteceu aqui”, disse o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida.
Aos jornalistas, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos, disse, por seu turno, que foram dados “muitos esclarecimentos [de] que o sr. Presidente precisava e que os assessores tomaram nota”.
“Deixemos o Presidente agora resolver e decidir em conformidade”, afirmou.
Sublinhando que foi apresentada “documentação quanto baste” a todas as instituições e que os argumentos dos taxistas são conhecidos, Carlos Ramos assegurou que agora vão “deixar funcionar a democracia”, vão “ficar à espera daquilo que o Governo entender fazer” e irão agir conforme entenderem que é “o mais adequado para a circunstância”.
“É um momento de pausa do guerreiro. Vamos aguardar para que as coisas aconteçam e vamos cá estar. As coisas ainda não terminaram. Vamos aproveitar para dizer aos nossos associados que tenham confiança, porque a coisa está a correr bem”, frisou.
Os representantes do setor do táxi também foram recebidos hoje de manhã pelo grupo parlamentar do PS, numa reunião que “correu muito bem”, segundo disse Florêncio Almeida.
Por seu lado, Carlos Ramos realçou que o grupo parlamentar do PS mostrou “uma pequena abertura” para o diálogo.
Os taxistas contestam a proposta do Governo para regular a atividade das plataformas eletrónicas como a Uber e a Cabify (as únicas a operar em Portugal), às quais estão ligados operadores de transporte com carros descaracterizados.
O setor exige que o número de veículos afetos àquelas plataformas seja limitado, à semelhança do que acontece com os táxis, entre outras reivindicações.
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