Num edital publicado hoje, a Câmara afirma que “todos os interessados podem apresentar a esta autarquia, até dia 19 de outubro de 2018, sexta-feira, a relação dos prejuízos sofridos, devidamente documentados, mediante preenchimento de formulários próprios, nos serviços municipais de atendimento ao público nos Paços do Concelho”.
Na sequência da “tragédia ocorrida no passado fim de semana”, o município de Coimbra está a proceder ao “levantamento preliminar dos danos provocados pela tempestade em bens públicos e privados, designadamente equipamentos e infraestruturas públicas, equipamentos associativos, recreativos, desportivos, habitações, unidades económicas e IPSS [instituições particulares de solidariedade social]”, refere o anúncio.
Além da identificação (pessoa singular ou coletiva), são necessários “documentos que comprovem a propriedade do imóvel e que permitam a descrição e identificação do mesmo” (caderneta predial, por exemplo), e comprovativos dos danos provocados na sequência da tempestade, como fotografias, explicita o aviso.
“Os dados coligidos destinam-se a ser reportados à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC)”, acrescenta o edital, assinado pelo presidente da Câmara, o socialista Manuel Machado.
A passagem do furacão Leslie por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados, 57 dos quais no distrito de Coimbra.
Coimbra foi o distrito mais afetado pelo Leslie, onde a tempestade, com um "percurso muito errático", se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
O Plano Distrital de Emergência da Proteção Civil de Coimbra foi ativado no domingo, ao início da tarde. Então, cinco concelhos do distrito – Montemor-o-Velho, Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova, Soure e Coimbra – já tinham ativado os respetivos planos municipais de emergência, aos quais se juntou, na segunda-feira, o município de Mira.
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