A paragem de produção na Autoeuropa nada teve a ver com a greve dos estivadores do Porto de Setúbal, em protesto contra o elevado número de trabalhadores em situação de precariedade, mas com dificuldades de resposta de alguns fornecedores da fábrica de Palmela.
Com a mediação do Ministério do Mar, o conflito laboral no Porto de Setúbal, que se arrastava desde o início de novembro do ano passado, foi ultrapassado com a assinatura de um acordo no passado dia 14 de dezembro.
Esse acordo permitiu a integração de 56 trabalhadores precários nos quadros de pessoal das empresas Operestiva e Setulsete e garantiu a preferência dos restantes na distribuição de trabalho, face a outros trabalhadores que ainda não trabalham no Porto de Setúbal.
Segundo o gerente da Operestiva, Diogo Marecos, após a resolução do conflito laboral, “a Autoeuropa exportou um total de 13 mil veículos a partir do Porto de Setúbal, no período de 14 a 31 de dezembro do ano passado”.
“Neste momento, a Autoeuropa tem cerca de 1.500 viaturas no Porto de Setúbal e mais oito mil em diversos parques secundários, designadamente na Base Aérea do Montijo”, acrescentou.
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