Na conferência de imprensa de antevisão do jogo, marcado para as 19:45 de quarta-feira no Friends Arena, em Estocolmo (Suécia), o holandês, de 53 anos, explicou que “todos os envolvidos na final estarão afetados”.
“Quarta-feira à noite, devia ser uma celebração do futebol, mas, por causa do que aconteceu, vamos estar todos afetados, especialmente porque jogamos contra o Manchester United. É horrível”, atirou o treinador.
Lasse Schone, médio dos holandeses, disse, por seu lado, que a notícia foi “terrível” para todo o plantel e recordou um concerto da cantora norte-americana na capital holandesa, em que marcou presença.
“A Ariana Grande veio cantar a Amesterdão há duas semanas, levei a minha mulher e os meus filhos. É terrível”, considerou o futebolista.
O Manchester United cancelou a conferência de imprensa de antevisão da partida, devido ao ataque.
Antes do início do jogo, a cerimónia de abertura será “consideravelmente reduzida” e será guardado um minuto de silêncio em honra das vítimas, anunciou hoje a UEFA.
Antes do treino de hoje, a equipa do Manchester United, treinada por José Mourinho, também guardou um minuto de silêncio em respeito às vítimas, medida igualmente adotada pelos holandeses antes da adaptação ao relvado.
“Mesmo estando cá há pouco tempo, sei que as pessoas de Manchester se vão unir”, disse o técnico português.
Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas num atentado na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.
O ataque foi perpetrado por um homem sozinho, disse a primeira-ministra Theresa May, que adiantou que as autoridades já estabeleceram a identidade do atacante, Salman Abedi, um homem de 22 anos natural de Manchester.
O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
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