Fonte da PJ, citada pela agência Lusa, diz que a maior parte das detenções ocorreu na zona oeste do país e que as três pessoas detidas em flagrante delito tinham na sua posse armas proibidas e estão envolvidas na segurança de estabelecimentos noturnos.
Entre os detidos - nove homens e uma mulher -, estão dois agentes da PSP, um ao serviço da esquadra de Torres Vedras e outro do comando da PSP na Guarda, um militar da GNR, que pertence ao destacamento de trânsito de Torres Vedras, e alguns seguranças de estabelecimentos de diversão noturna.
As detenções ocorreram por suspeitas de ameaça, coação, ofensa à integridade física, sequestro, exercício ilegal de segurança privada, tráfico, mediação e detenção de armas proibidas e corrupção.
A fonte policial explicou à Lusa que a investigação deste caso começou há cerca de dois anos e que os elementos da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) depararam-se com uma forma de agir extremamente violenta por parte de alguns suspeitos, que chegaram mesmo a sequestrar pessoas.
Os detidos começam hoje a ser ouvidos no Tribunal Central de Instrução Criminal, já que o inquérito é do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Durante a operação policial foram cumpridas 16 buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo sido apreendidos elementos de prova, nomeadamente armas.
A investigação começou com uma denúncia do exercício de segurança privada ilegal em estabelecimentos noturnos e a prática, por parte dos seguranças, de crimes de ameaça, coação, ofensa à integridade física grave e sequestro a clientes.
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