A presidente do coletivo que julga o caso informou na sala de audiências que o adiamento se deveu à ausência do arguido, por o Estabelecimento Prisional de Monsanto, onde Pedro Dias está preso, não ter recebido a notificação para que este fosse transportado para Évora.

A leitura do acórdão do julgamento de Pedro Dias foi reagendada para o dia 28 deste mês, às 14:00.

O arguido está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de furto qualificado numa herdade na zona de Évora.

O crime ocorreu na noite de 08 para 09 de março de 2012, na Herdade do Zambujal do Conde, no concelho de Évora, tendo sido furtadas armas, obras de arte e artigos de arte equestre, num valor total de cerca de 300 mil euros.

Pedro Dias foi condenado, em março de 2018, pelo Tribunal da Guarda à pena máxima de 25 anos de prisão, em cúmulo jurídico, por vários crimes cometidos em Aguiar da Beira, entre os quais três homicídios consumados.

A defesa recorreu da decisão para a Relação de Coimbra, pedindo uma redução da pena, tendo os juízes deste tribunal confirmado, em outubro de 2018, a decisão da primeira instância.