O exército israelita ainda não indicou se a retirada marca o fim definitivo da “operação antiterrorista”.

As cidades de Jenin, Tulkarem e Tubas, todas no norte da Cisjordânia e bastiões históricos das milícias palestinianas, têm sido alvo de uma “operação antiterrorista” em grande escala levada a cabo por Israel desde 28 de agosto, quando invadiram a região com numerosas tropas, tanques e escavadoras blindadas.

Os ataques aéreos e os combates entre soldados e militantes palestinianos fizeram mais de 30 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana, que governa partes cada vez mais pequenas da Cisjordânia.

A estes números, somam-se mais de uma centena de feridos e bastantes ruas, casas, empresas e infraestruturas elétricas destruídas, enquanto os habitantes praticamente não podem sair de casa devido ao medo de serem atingidos por um tiro, descreveu a agência de notícias EFE.

A Jihad Islâmica e o grupo islamita Hamas – que desde outubro do ano passado têm travado uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza – condenaram a incursão israelita na Cisjordânia e apelaram aos habitantes para “manterem a resistência”, no maior pico de violência nos últimos 20 anos.