A empresa colocou um rótulo no vídeo da página da conta @TeamTrump, dizendo que o conteúdo “foi desativado em resposta a uma reivindicação do proprietário de direitos de autor”.
O vídeo permanece ainda na conta de canal de YouTube da campanha de Trump e inclui fotos de Floyd, cuja morte – em 25 de maio, em Minneapolis, por asfixia, enquanto estava sob escolta policial — provocou uma onda global de protestos contra o racismo e contra a discriminação na atuação da polícia.
“De acordo com a nossa política de direitos de autor, respondemos a reclamações de direitos autorais válidas que nos são enviadas pelos proprietários dos conteúdos ou pelos seus representantes autorizados”, disse a empresa que controla a rede social Twitter, num comunicado, sem referir a identidade do denunciante.
O vídeo, de cerca de quatro minutos, é uma montagem de fotos e vídeos de marchas pacíficas e de polícias a abraçar manifestantes, intercalados por cenas de prédios em chamas e de vandalismo, com música de piano suave e algumas palavras de Donald Trump, que se recandidata a um segundo mandato como Presidente dos EUA, nas eleições do próximo mês de novembro.
No mês passado, o Twitter colocou avisos de verificação de factos em duas mensagens da conta pessoal de Donald Trump, que foram classificadas como “fraudulentas”.
Nesses ‘tweets’, está ainda um ‘link’ que aconselha os utilizadores a ir “procurar factos”, que verifiquem o conteúdo das mensagens, relacionados com a política de voto por correio, que está a causar celeuma nos Estados Unidos.
Num outro ‘tweet’ da conta pessoal de Trump foi colocado um aviso mais gravoso, avisando que ele contém uma mensagem que “apela à violência”, em que o Presidente diz que “quando os saques começam, começam os tiros”, referindo-se às respostas das autoridades aos tumultos que se seguiram à morte de George Floyd.
Trump já ameaçou retaliar contra as empresas de redes sociais, ameaçando remover a lei que as iliba de responsabilidades sobre os conteúdos que são divulgados nas suas plataformas digitais.
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