Entre os 215 militares que vão ser trocados com os russos, estão os líderes do comando que defendeu a antiga fábrica de Azovstal, na cidade de Mariupol, símbolo da resistência à invasão.

"Conseguimos libertar 215 prisioneiros", declarou à televisão o chefe da administração presidencial ucraniana, Andriy Yermak, citado pela AFP.

A Casa Branca agradeceu nesta quarta-feira ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, por mediarem a troca de prisioneiros de guerra com a Rússia permitindo, também, a libertação de dois americanos.

Os Estados Unidos "agradecem a Zelensky e ao seu governo por incluírem dois cidadãos americanos na troca de prisioneiros anunciada hoje" com a Rússia, disse o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em comunicado publicado no Twitter.

"Agradecemos ao príncipe herdeiro (Mohamed bin Salman) e ao governo saudita por facilitar" a operação, escreveu. "Esperamos que os nossos cidadãos se reúnam com suas famílias."