“Uma grande troca de prisioneiros pela Páscoa. Recuperámos 130 dos nossos. Aconteceu nos últimos dias em várias etapas. Militares, guardas fronteiriços, guardas nacionais, marinheiros e funcionários do Serviço Especial de Transportes do Estado”, escreveu o presidente do gabinete presidencial, Andriy Yermak, na sua conta do Telegram.

Entre os libertados estão soldados e oficiais capturados nas frentes de Bakhmut, Soledar, Zaporijia e Kherson, acrescentou.

“Os nossos estão a voltar para casa. É Páscoa. A quintessência deste feriado é a esperança. É exatamente isto o que sentiram os familiares dos prisioneiros que esperaram por eles durante tanto tempo”, disse Yermak.

“As vidas dos nossos têm para nós o máximo valor. Os heróis devem viver”, acrescentou, citando palavras do presidente ucraniano Volodimir Zelensky.

Segundo a Sede de Coordenação para o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, os reclusos libertados têm idades compreendidas entre os 21 e os 58 anos e alguns estão feridos e perderam membros.

Esta instituição publicou na sua conta do Telegram fotos em que se vê alguns dos prisioneiros libertados a serem recebidos com abraços à chegada a território ucraniano e a posar com as bandeiras do país após saírem de um autocarro.

As autoridades ucranianas não informaram quantos prisioneiros de guerra russos foram libertados no âmbito deste intercâmbio.