O sistema de transmissão de gás da Lituânia funciona sem importações de gás da Rússia desde o início deste mês “em resposta à chantagem russa à Europa e à guerra na Ucrânia”, avançou o Ministério da Energia, em comunicado.
Todas as necessidades de gás da República do Báltico serão agora cobertas a partir do terminal de gás natural liquefeito (GNL) na cidade portuária de Klaipeda, acrescentou a mesma fonte.
De acordo com o operador do terminal, Klaipedos Nafta, serão recebidos três grandes embarques por mês, o que será suficiente para atender à procura de todos os clientes.
Se for necessário, acrescentou o ministério, será possível receber gás através da ligação com a vizinha Letónia e, a partir de 01 de maio, da Polónia.
Kreivys considerou que este é o “ponto de viragem” para a independência energética da Lituânia, acrescentando que é o resultado “de uma política energética coerente de vários anos e decisões de infraestrutura tomadas no momento certo”.
O ministério sublinhou que, dadas as circunstâncias, a exigência de Moscovo de que o gás seja pago em rublos “não faz sentido”, uma vez que a Lituânia deixará de fazer mais encomendas, fornecidas até agora através da Bielorrússia e, portanto, “não pensa em pagar”.
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