"Um soldado foi mortalmente atingido", adiantou o exército da Ucrânia em comunicado, acusando os separatistas de realizar três ataques nas últimas 24 horas.

Desde 2014, a Ucrânia está em guerra com os separatistas pró-russos que controlam partes do território no leste do país e que são, segundo Kiev, financeira e militarmente apoiados por Moscovo.

Esta é a primeira morte de um militar desde o novo cessar-fogo estabelecido no mês passado para um conflito que já matou mais de 13 mil pessoas desde 2014, adiantou a agência France-Presse.

As relações entre a Ucrânia e a Rússia vivem atualmente um pico de tensão.

Este clima agravou-se com a denúncia das autoridades ucranianas sobre a presença de dezenas de milhares de soldados russos junto às fronteiras da Ucrânia, sugerindo a iminência de uma invasão. Em 2014, a Rússia anexou a província ucraniana da Crimeia.

Moscovo nega qualquer intenção bélica e diz ter sido ameaçada por "provocações" de Kiev e da NATO, tendo apresentado, no início de dezembro, propostas para que a Aliança Atlântica não admita a Ucrânia e outros países da área de influência soviética como seus membros e retire os seus destacamentos militares na Europa Central e Oriental.

Os EUA e os aliados europeus têm ameaçado a Rússia com sanções duras e sem precedentes se atacar a Ucrânia.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai conversar com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, no domingo, após ter alertado na quinta-feira o líder russo Vladimir Putin contra qualquer tentativa de invasão do país, anunciou a Casa Branca.

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