A 7 de outubro, o Hamas – classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que cumpre hoje um mês e que continua a ameaçar alastrar-se a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 10.000 mortos, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo movimento islamita Hamas.

Por todo o mundo, têm sido várias as formas de manifestação, quer em apoio a Israel, quer à Palestina.

Portugal também se juntou aos protestos.

No início do conflito, alguns monumentos pelo mundo iluminaram-se de azul e branco, cores de Israel.

Foram também várias as instalações relativamente aos reféns do Hamas, como é o caso das cadeiras colocadas em frente à ONU, na Suíça, ou dos carrinhos de bebé vazios em Televive.

Portugal se juntou a este movimento: imagens de alguns dos reféns israelitas raptados pelo movimento extremista islâmico Hamas começaram a ser exibidas no Porto, na Avenida dos Aliados, e em Lisboa, no Parque Eduardo VII, como forma de sensibilizar os portugueses para a situação em Gaza.

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