
Os confrontos tiveram início quando vários agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), destacados para atender uma ocorrência, foram surpreendidos por um grupo de homens armados.
Pelo menos um morador morreu e outro ficou ferido na sequência da troca de disparos. Segundo os serviços de saúde locais, o homem com ferimentos foi levado para um hospital próximo e “encontra-se estável”.
A área de confronto foi isolada pelas 20:00 locais (00:00 em Lisboa) mas, de acordo com as autoridades, a “situação está estabilizada”.
Na quarta-feira passada, um agente das forças de operações especiais do Rio de Janeiro morreu e três ficaram feridos durante um tiroteio na Rocinha, palco nos últimos meses de fortes tensões entre a polícia militar e alegados traficantes de droga.
Uma crise de violência que se tem estendido a todo o estado do Rio de Janeiro, muito desencadeada partir da comemoração dos Jogos Olímpicos de 2016, que piorou em 2017, atingindo o auge em 2018.
Mais de 6.500 pessoas, incluindo mais de 100 polícias, morreram no ano passado devido à violência. Este ano, o número de agentes da autoridade mortos já ultrapassou as quatro dezenas.
O Presidente do Brasil, Michel Temer, decretou o envio do exército para o Rio de Janeiro, em meados de fevereiro, antes do carnaval, onde os militares assumiram a responsabilidade pela segurança.
O próprio governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, reconheceu que a polícia não estava preparada para garantir a segurança da cidade.
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