Uma investigação preliminar indica que a explosão, ouvida pelas 03:15 (01:15 em Lisboa) na área central de Telavive, “foi causada pela queda de um alvo aéreo”, disse o exército de Israel em comunicado, assegurando que as sirenes antiaéreas do sistema de defesa não foram ativadas.
“O incidente está a ser analisado minuciosamente [mas, por enquanto] não há qualquer alteração nas orientações defensivas do Comando da Frente Interna”, acrescentou o exército, que enviou para o local soldados, peritos em desativação de bombas e equipas de resgate.
A polícia declarou ter encontrado “o corpo de um homem sem vida num apartamento perto do local da explosão”.
Agentes estão a efetuar uma “busca por objetos suspeitos e ameaças adicionais”.
A explosão deixou ainda duas pessoas ligeiramente feridas, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz do Magen David Adom, o equivalente israelita à Cruz Vermelha.
Um relatório anterior da polícia dava conta de sete feridos ligeiros, mas maioria estava em estado de choque, notou Zaki Heller.
Residentes dos bairros próximos devem evitar aproximar-se do local, não devem tocar em restos de dispositivos que possam conter explosivos e devem denunciá-los de imediato, ordenaram as autoridades policiais.
Israel está em guerra há mais de nove meses com o grupo islamita palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e vive a pior escalada bélica desde 2006 com a milícia xiita libanesa Hezbollah.
Além disso, em meados de abril, o Irão – maior inimigo de Israel – efetuou um ataque com centenas de mísseis e drones, em resposta à agressão israelita contra o consulado de Teerão em Damasco, na Síria.
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