“Houve alguns casos de somas extra a serem creditadas aos cartões Troika depois de as viagens terem sido pagas nos leitores” das estações de Moscovo, transmitiu o departamento de transportes russo.
Esse foi o caso de Anton Belitskiy, um fotógrafo de profissão que, segundo a BBC, tinha menos de 100 rublos (cerca de 1,5 euros) no seu cartão quando a máquina lhe deu mais de 20 mil (aproximadamente 286 euros)
Utentes como Belitskiy poderão, porém, manter a quantia apesar de o crédito resultar de um erro informático. “Os sortudos que encontraram tais créditos no seu cartão podem considerá-lo um presente”, lê-se no comunicado, até porque os responsáveis querem que os passageiros “continuem a acreditar em milagres de ano novo”.
O novo sistema de transportes,“Diâmetros Centrais de Moscovo” (numa tradução livre para português), consiste em duas linhas suburbanas de metro de superfície e estão integradas com o sistema de metropolitano da cidade, estando mais três a serem planeadas.
Estas linhas foram inauguradas em novembro, se bem que os utentes só começaram a pagar pelas viagens a 9 de dezembro porque houve problemas com o sistema de pagamentos.
No caso de Belitskiy, o leitor mostrou-lhe repetidamente que tinha mais de 20 mil rublos no cartão, sendo que, quando reportou a anomalia, lhe disseram que o cartão podia ter anomalias e que devia ser trocado para evitar problemas de futuro.
O fotógrafo assim o fez, mas o seu cartão novo só tem 1000 rublos. Outros que não tenham feito a substituição, porém, vão poder manter o valor.
O preço de uma viagem na zona central de Moscovo é de 38 rublos (quase 0,55 euros) e de 45 a 68 rublos (entre 0,64€ e 0,97€, aproximadamente) nas zonas periféricas.
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